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Mostrando postagens de março, 2018

Polícia americana assassina jovem negro na Califórnia

A polícia americana assassinou um jovem negro, no dia  18 de março, de forma covarde pelas costas, Stephon Clark, de apenas 22 anos, em Sacramento, na Califórnia. “Um autópsia confirmou ontem que a polícia executou um negro desarmado em Sacramento, na Califórnia, na semana passada. Stephon Clark, de 22 anos, foi morto com oito tiros nas costas e na perna. Benjamin Crump, advogado da família Clark, disse que a autopsia contradiz as afirmações da polícia de que o homem estava avançando na direção dos policiais quando eles dispararam. ‘Stephon não era uma ameaça à polícia e foi massacrado, foi outro assassinato policial sem sentido’, disse.” (O Estado de S. Paulo, 31 de março). O assassinato de Stephon pela polícia provocou protestos: “A morte provocou protestos. Na sexta-feira passada, manifestantes cercaram uma viatura da polícia, chutaram e subiram no veículo de acordo com a imprensa local.” (Portal do Jornal do Brasil, 27/3). A polícia americana, a exemplo da brasilei

Organizar comitês de autodefesa a partir dos sindicatos

A situação da luta de classes no Brasil está se acirrando cada vez mais, a começar pelo Rio de Janeiro com a intervenção militar, sendo que na madrugada do dia 24 de março oito pessoas foram mortas na Favela da Rocinha e,  no dia seguinte, cinco pessoas foram assassinadas na região metropolitana, na cidade de Maricá,  isto é, apenas no final de semana passado ocorreram duas chacinas com 13 mortos. Ao que parece, o objetivo da intervenção militar é consumar o mais rápido possível o genocídio da população pobre e negra do Rio de Janeiro, o segundo maior Estado da Federação brasileira, servindo de “laboratório” para que seja estendida para os demais Estados.  A Caravana de Lula pelo sul do País está sendo atacada a tiros por bandos de fascistas de latifundiários com a conivência da polícia, para dizer o mínimo, com forte suspeita de que até estejam participando e impulsionando os ataques. Paralelamente, os trabalhadores têm realizado manifestações e greves, como os funcionári

Intervenção militar provoca um banho de sangue no Rio de Janeiro

A situação no Rio de Janeiro está cada vez mais dramática com a intervenção militar, sendo que na madrugada do ontem 8 pessoas foram mortas na Favela da Rocinha e hoje 5 pessoas foram assassinadas na cidade de Maricá, isto é, apenas neste final de semana ocorreram 2 chacinas com 13 mortos, com enorme suspeita de que tenha sido praticadas pelas forças da repressão dos golpistas. Ao que parece, o objetivo da intervenção militar é consumar o mais rápido possível o genocídio da população pobre e negra do Rio de Janeiro, o segundo maior Estado da Federação brasileira, servindo de “laboratório” para que seja estendida para os demais Estados.  Assim, já passou da hora dos trabalhadores formarem comitês de autodefesa, as milícias operárias e populares, a partir dos sindicatos, bem como convocarem um Congresso de base da classe trabalhadores em São Paulo, com delegados eleitos nos Estados, para organizar a resistência ao golpe militar. Além disso, fazemos um apelo aos camaradas e c

Resistência aos militares golpistas aprofunda a crise do regime e racha o Supremo

A entrada em cena dos militares, com a intervenção no Rio de Janeiro, aprofundou a crise do regime golpista, em razão  da enorme resistência da população aos ataques, atrocidades e assassinatos do Exército da população pobre e negra do Rio de Janeiro (praticamente todos os dias estão ocorrendo assassinatos no Rio de Janeiro, com pessoas morrendo com “balas perdidas”), amplificada com a revolta contra o assassinato pelas forças da repressão da vereadora do PSOL Marielle Franco, que provocou gigantescos protestos pelo Brasil inteiro. Ainda, apesar da política de conciliação e colaboração de classes do Partido dos Trabalhadores (PT), a Caravana de Lula contra a sua prisão e em defesa do direito de se candidatar à presidência da República, tem sido mais uma ingrediente da crise do regime golpista civil-militar brasileiro.  Assustado, o Supremo Tribunal Federal, que juntamente com o Ministério Público Federal, vinha sendo a ponta de lança do golpe, acabou rachando ao meio, na votaç

Grande suspeita de que militares assassinaram vereadora do PSOL no Rio de Janeiro

A vereadora do PSOL, Marielle Franco, foi assassinada ontem, no Estácio, área central do Rio de Janeiro, com 9 tiros. O seu motorista, Anderson Pedro, também foi executado. A vereadora do PSOL no final de semana havia denunciado a Polícia Militar, que havia assassinado um jovem negro que tinha acabado de sair de uma Igreja na favela do Acari. Esses são os primeiros resultados do golpe militar que avança no Brasil, depois da intervenção militar decretada pelo golpista Michel Temer. Assim, já passou da hora dos trabalhadores formarem comitês de autodefesa, as milícias operárias e populares, a partir dos sindicatos, bem como convocarem um Congresso de base da classe trabalhadora em São Paulo, com delegados eleitos nos Estados, para organizar a resistência ao golpe militar. MARIELLE FRANCO, PRESENTE!

Liga Árabe é condenada por assediar e humilhar copeira. Fora o Embaixador fascista do Brasil!

A Liga Árabe, que representa 22 países, foi condenada em segunda instância, pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (Brasília), confirmando a sentença de primeira instância, que havia determinado a indenização de 200 mil reais, devido o Embaixador da mesma, de origem argelina, ter assediado moralmente e humilhado a copeira brasileira. O Sindicato dos Trabalhadores em Embaixadas (Sindnações) exigiu do Itamaraty, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, que considerasse o Embaixador “persona non grata”. Logicamente, os golpistas covardes, traidores de seu próprio povo, não se pronunciaram. A TLM tem participado da luta do povo palestino por sua emancipação e do povo Sírio (árabe de forma geral) contra o imperialismo norte-americano e o Estado terrorista e sionista de Israel, motivo pelo qual, com tristeza, vem exigir que a Liga Árabe suma com esse Embaixador fascista de nosso território o mais breve possível, porque com fascistas não contemporizamos e nem temos

Mulheres trabalhadoras de todos os países, de pé contra a opressão e a exploração!

Desde que a sociedade humana foi dividida em classes sociais, ela já era patriarcal: os homens maduros dominam as mulheres e os jovens. Desde que o capitalismo surgiu, as mulheres trabalhadoras são, de maneira global, mais exploradas do que os homens. Além do mais, mesmo onde elas conquistaram a igualdade jurídica, as mulheres das classes exploradas fornecem sempre a parte essencial do trabalho doméstico e familiar não remunerado. Por todos os lados os “crimes para salvar a honra’, o assédio sexual e a violação têm por alvo principal as mulheres. A metade das mulheres assassinadas no mundo são vítimas de um de seus próximos. A decomposição mafiosa ( como no México) e as guerras reacionárias (como na Síria, no Iraque, no Sudão, no Afeganistão...) dão particularmente a prova. As vítimas da prostituição forçada são em 80% mulheres (entre 400 000 e 1,6 milhão de moças e de mulheres todos os anos. Há mocinhas que têm que se casar contra a sua vontade ou que sofrem mutilações sexuais

General no Ministério da Defesa: avança o golpe militar no Brasil

O golpista Michel Temer nomeou o general Joaquim Silva e Luna para o Ministério da Defesa num claro sinal do avanço do golpe militar no Brasil. O renegado Raul Jungmann, traidor da classe trabalhadora, passou para o recém criado ministério da Segurança Pública, ou seja, passou a ser o chefe de polícia. Até o ultrarreacionário O Estado de S. Paulo viu nisso um retrocesso institucional, conforme o título de seu editorial de ontem, dia 28/2: “O cerne da questão está no fato de que a natureza do cargo de ministro de Estado é política. Por isso, é um equívoco nomear um militar para a chefia do Ministério da Defesa.” Antes do general Joaquim Silva e Luna assumir o Ministério da Defesa, o general Sérgio Westphalen Etchegoyen, ministro da Segurança Institucional, já estava assumindo grande poder no seio do governo golpista, sendo que agora, com a intervenção militar no Rio de Janeiro, em razão da população estar rebelada devido ao desmoronamento do Estado burguês fluminense, o