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Segue a marcha do golpe rumo ao fascismo: fechar partidos como fizeram com PCB

A deterioração do regime golpista e das instituições do Estado burguês com a luta fratricida entre os diversos setores golpistas, como demonstram as disputas e acusações entre o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria Geral da República, está levando o País para uma ditadura, apontando para o fechamento dos partidos políticos, com a criminalização do Partido dos Trabalhadores (PT), por meio da denúncia formulada ontem, dia 5/9, pelo Ministério Público Federal contra os ex-presidentes Lula e Dilma.

A exemplo do que ocorreu com o Partido Comunista Brasileiro (PCB) em 1947 e do que oconteceu na ditadura militar de 1964, quando os partidos foram colocados na ilegalidade e extintos.

Na ditadura foram permitidos apenas 2 partidos, a Aliança Renovadora Nacional (Arena – depois Partido da Frente Liberal – PFL, e agora Democratas - DEM), e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB – hoje Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB), do presidente golpista Michel Temer. O PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) é um racha que veio  dos "autênticos" do MDB. Esse é o modelo da "Reforma política" dos golpistas, com sua "cláusula de barreira".

A perseguição ao PT, o maior partido da esquerda, é um ataque a todo o movimento operário e popular, isto é, centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais e suas organizações. É só recordar do poema de Bertold Brecht.

Além disso, tal perseguição é um traço característico do fascismo e do nazismo.

Assim, é necessário convocar um Congresso de base da classe trabalhadora em São Paulo,  com delegados eleitos nos Estados da Federação brasileira, para elaborar uma plataforma de lutas, visando a mobilização do movimento operário, do campesinato pobre, e da juventude estudantil em defesa das liberdades democráticas, liberdade de reunião e liberdade de organização.

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