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Repúdio à ingerência da monarquia parasitária e do imperialismo da Noruega

A Tendência Marxista-Leninista manifesta o seu mais veemente repúdio à ingerência e à agressão perpetrada pela primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg, a qual imiscuiu em assuntos internos do Brasil, pretextando a corrupção, assim como informou que reduzirá pela metade os recursos destinados ao Fundo de Proteção da Amazônia.

A luta contra o imperialismo norueguês, representado por sua monarquia parasitária, não significa nenhum apoio ao governo golpista de Michel Temer, uma vez que lutamos pela derrubada revolucionária do governo golpista e de todas as suas instituições burguesas.

O nosso posicionamento significa a luta da nação oprimida contra o imperialismo, como nos ensinou Leon Trotsky em sua famosa entrevista ao militante trotskista argentino, Mateo Fossa, ponderando sobre a hipótese de um eventual ataque da Inglaterra imperialista ao Brasil de Getúlio Vargas, quando o velho bolchevique disse que ficaria do lado do Brasil “fascista” de Vargas contra o imperialismo britânico.

Como nos ensinou Lênin, o imperialismo é a fase de decadência do capitalismo, a época dos monopólios, da reação em toda linha, época de guerras e revoluções.

A Noruega é um país imperialista, que teve condições de se desenvolver e se tornar uma país avançado, juntamente com os demais países escandinavos, como Suécia, Dinamarca e Islândia, porque o imperialismo mundial, liderado pelos Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Japão, etc., foram forçados a permitir seu desenvolvimento e não perpetrar a rapina, em razão da proximidade da Noruega e dos países escandinavos da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), uma vez que a Noruega possui 196 km de fronteiras com a Rússia de hoje. O imperialismo mundial fez coisa semelhante também nos casos do enclave terrorista e sionista de Israel e da Coreia do Sul.

A Noruega é fundadora da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em 1949, sendo comparsa do monstro imperialista norte-americano, participando de “missões” da ONU, que como disse Lênin de sua antecessora a Sociedade das Nações, não passa de um covil de bandidos, no Afeganistão, Kosovo e Darfur, ou seja, perpetrando intervenções imperialistas nesses países.

Tudo isso permitiu o desenvolvimento da indústria do petróleo, com descobertas de jazidas no mar do Norte e no Mar da Noruega, sendo o sétimo maior exportador do mundo, representando ¼ de seu PIB; do gás; da pesca; e possuindo a 6ª maior frota mercante mundial, com 1.412 embarcações (Wikipédia).

Os níveis de produtividade horária e o salário médio por hora estão entre os maiores do mundo (Wikipédia).

Possui ricos recursos em campos de gás, hidroeletricidade, peixes, florestas e minerais. Foi o segundo exportador em frutos do mar em 2006 (Wikipédia).

Todavia, a taxa de desemprego de 4,6 em abril/2017 (Trading Economics) é alta tendo em vista o grande desenvolvimento econômico da Noruega, o que sinaliza a necessidade da formação de uma partido operário revolucionário, para derrubar a monarquia parasitária norueguesa como fizeram os bolcheviques russos, instaurando um governo revolucionário do proletariado, expropriando os meios de produção, as fábricas, empresas, os bancos, as universidades, as escolas, as fazendas e as empresas agrícolas, implantando o monopólio do comercio exterior e a economia planificada, rumo ao socialismo e a construção de uma Internacional operária e revolucionária.

Por outro lado, nós trabalhadores brasileiros devemos ficar de olho nas empresas, fábricas e bancos noruegueses no Brasil para, na primeira oportunidade, expropriá-los (sem indenização).

A TML conclama as organizações operárias e populares a promover atos contra o governo da Noruega nos consulados da mesma nos Estados e em sua embaixada em Brasília, tendo como data indicativa o dia 30 de junho, dia da Greve Geral.

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