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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Direção majoritária quer integrar o PT ao golpe

A direção nacional majoritária do Partido dos Trabalhadores, a CNB (Construindo um Novo Brasil, antiga Articulação), na última reunião em São Paulo, na sexta-feira, dia 20/01, por 45 votos a 30, decidiu “liberar” as bancadas nas eleições da Mesa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o objetivo de votar nos golpistas Rodrigo Maia, do DEM, e Eunício de Oliveira, do PMDB, respectivamente. O pretexto para essa posição é que o PT precisa lutar por espaço, porque a participação na mesa é importante para definir a pauta das votações e neste momento há várias matérias relevantes a serem votadas. Tão-logo saiu essa decisão, o senador Lindbergh Farias do PT lançou um vídeo nas redes sociais e, inclusive, deu declarações na mídia, onde chegou a citar Lênin e Rosa Luxemburgo sobre a questão do cretinismo parlamentar. Ele disse que os revolucionários ensinavam que os deputados por ficarem muito tempo no parlamento, acabam acreditando que a luta política apenas se res

Acidente aéreo mata ministro Teori, do STF, no auge do acirramento entre PMDB e PSDB

© foto: Agência Brasil (EBC) O avião que transportava o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, caiu no mar, na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro, matando todos os ocupantes. A morte de Teori Zavascki, que era relator dos processos da Operação Lava Jato, ocorre no momento de acirramento das disputas entre o PMDB e o PSDB, entreguista e pró-imperialista, que ao que tudo indica controla totalmente o Poder Judiciário, os quais vêm preparando a derrubada de Michel Temer do poder, ou seja, uma golpe dentro do golpe, como ocorreu em 1968 com o Ato Institucional n. 5 (AI5), que foi um golpe dentro do golpe de 1964. Os golpistas aumentaram sua escalada com as eleições municipais, ocorridas em outubro de 2016, de forma profundamente antidemocrática, controlada e sangrenta, com 45 atentados e 29 mortes. Agora a facção mais direitista dos golpistas, o PSDB, está atacando a facção que controla o Congresso Nacional, utilizando o judiciário ultra-reacionário. Assim, o PMDB

Organizar um congresso de base da classe trabalhadora

A barbárie nos presídios, com 60 mortes em Manaus, 30 mortes na zona rural de Boa Vista e 26 mortes em Natal, paralisaram momentaneamente os golpistas, sendo necessário que a classe operária aproveite o momento para entrar em cena, visando derrotar aos golpistas, começando por organizar um Congresso de base em São Paulo, com delegados de base eleitos em assembleias nos Estados. O golpe vive um momento de impasse com a barbárie nos presídios, com o aprofundamento da crise econômica e com as disputas pela eleição do presidente da Câmara Federal, onde há um enfrentamento entre o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que representa setores da burguesia nacional e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que representa setores ligados ao imperialismo norte-americano, que pretende dar um golpe dentro do golpe, apeando Michel Temer do poder para colocar Fernando Henrique Cardoso na presidência da república, por votação indireta no Congresso Nacional. Por outro la

Barbárie nos presídios: a ponta do “iceberg” da política golpista

Os massacres de presos em Manaus, no Estado do Amazonas, com as mortes de 60 presos e na zona rural de Boa Vista, em Roraima, com as mortes de 31 presos, com decapitações e mutilações, não são mais do que a face monstruosa do golpe perpetrado em 2016 pela burguesia nacional e o imperialismo norte-americano, sendo certo, que se não for derrotado esse golpe, essa “política” do sistema carcerário, subordinado ao judiciário, se espalhará para a Saúde, Educação e às condições vida e trabalho da população. O presídio de Manaus é “administrado”  pela iniciativa privada, sendo que recentemente foram destinados 400 milhões de reais à mesma, ficando claro, pelas horríveis condições do presídio, que não havia administração nenhuma, mas sim que o presídio era apenas pretexto para desvio de recursos dos cofres públicos. Isso também é resultado da falácia da parceria “público-privada” e do “Estado mínimo”. O regime capitalista, em sua fase imperialista, dos monopólios, onde prepondera