Os jornalistas e radialistas da TV e Rádio Cultura estão de greve desde a madrugada de ontem, quinta-feira, dia 8/9.
Os jornalistas estão há quase 3 anos com os salários congelados, isto é, desde dezembro de 2013, enquanto os radialistas desde maio de 2014.
Agora os jornalistas estão reivindicando 25,12% de reajuste para repor a inflação do período, enquanto os radialistas exigem o reajuste de 20,72%, referente à inflação acumulada.
O Justiça golpista, representada pelo Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região (TRT-2 SP), deferiu o requerimento da Rádio e TV Cultura para que os Sindicatos dos jornalistas e radialistas mantenham 60% dos funcionários trabalhando, por considerar o serviço essencial, o que na prática inviabiliza o direito de greve. Tal decisão demonstra o caráter golpista e ultra-reacionário do Poder Judiciário. Os Sindicatos dos jornalistas e dos radialistas estão tomando todas as medidas contra essa decisão, inclusive interpuseram recurso judicial contra a mesma.
O Poder Judiciário, o Ministério Público Federal, o Tribunal de Contas da União, a Polícia Federal (a polícia política do golpe), essas instituições burguesas, são ocupadas por usurpadores, ou seja, por indivíduos que não foram eleitos pelo povo, não se submeteram ao sufrágio universal, isto é, ao voto, que estão a serviço da burguesia e do imperialismo de maneira permanente, como “instituição”.
As Rádio e TV Cultura são estatais, dirigidas pelo governo do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) tucano golpista de Geraldo Alckmin, acostumado a reprimir e a bater covardemente em professores e na população paulistana e paulista, com sua Polícia Militar do Estado de São Paulo, treinada e armada até os dentes pelo Estado sionista e terrorista de Israel. O golpista Alckmin é defensor do Estado mínimo, baseado apenas na repressão e construção de presídios, visando o desmantelamento do serviço público, com fechamento de escolas e hospitais.
Assim, é fundamental a unificação das lutas, como a dos jornalistas e radialistas, assim como dos bancários, que também encontram-se me greve, e das manifestações que estão crescendo pelo País, com a classe operária e o conjunto de trabalhadores das cidades e os camponeses pobres e operários agrícolas, sob a bandeira Fora Temer, para preparar e deflagrar a Greve Geral, por meio da eleição de comandos de greve, contra o golpe da burguesia e do imperialismo norte-americano, pela derrubada revolucionária da ditadura Temer/Cunha, no sentido do cumprimento das tarefas democráticas de expulsão do imperialismo e da revolução e reforma agrária, com a expropriação das empresas, das fábricas, bancos, universidades, escolas, expropriação do campo, dos latifúndios, das empresas agrícolas, estabelecendo o monopólio do comércio exterior e a economia planificada, na perspectiva de construção de uma Internacional Operária e Revolucionária, rumo à revolução proletária internacional e ao Socialismo.
Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário
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