A gravidade da provocação do Exército, da PM SP, e do ministro golpista da Justiça contra manifestantes
A ditadura golpista de Michel Temer armou uma grave provocação, dirigida pelo ministro golpista da Justiça, com a participação ativa do Exército e da Polícia Militar (PM) do Estado de São Paulo.
Os golpista infiltraram um capitão do Exército entre os manifestantes antes da manifestação dos 100 mil na Paulista, no domingo passado, dia 4/9. O agente provocador apresentou-se em uma rede social como sendo Balta Nunes. Aí armou a provocação “entregando” para a Polícia Militar 26 manifestantes, os quais foram presos antes da manifestação. Todavia, no dia seguinte um Juiz libertou imediatamente os manifestantes em razão da ausência de provas.
Essa a atuação do juiz é uma exceção, porque de forma geral o poder judiciário vem participando ativamente do golpe. É uma exceção que confirma a regra.
Logo em seguida o provocador foi desmascarado, sendo revelada a sua verdadeira identidade de capitão do Exército, cujo nome é Willian Pina Botelho.
A provocação foi dirigida pessoalmente pelo ministro golpista da Justiça, Alexandre Morais, ex-secretário de segurança pública do Estado de São Paulo, dirigido pelo governador Geraldo Alckmin, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) tucano.
Além disso, contou com a participação do Exército. Como nos ensinou o falecido médico, historiador e dirigente do Partido Comunista Brasileiro, Leôncio Basbaum, em sua obra “História Sincera da República, de 1961 a 1967”, pág. 121, Editora Alfa-Omega, 1977:
“Até há poucos anos, a segurança nacional era antes de tudo a segurança da pátria contra um possível inimigo externo. As manobras militares imaginam um inimigo vindo do exterior, por mar ou por terra e toda a estratégia de defesa era então revista, pelo menos teoricamente. Era uma estratégia defensiva. Mas nestes últimos anos, sobretudo depois que as personalidades civis e militares norte-americanas começaram a fazer conferência na ESG (Escola Superior de Guerra – Nota de Ignácio Reis), o conceito de “segurança nacional” se refere sobretudo a um inimigo interno”.
Essa é a doutrina da “Segurança Nacional”, elaborada pelo General Golbery do Couto e Silva, do “Grupo da Sorbonne” a dita “inteligentsia” do Exército, teoria essa baseada no nazista Hermann Goering, que trata o povo brasileiro como inimigo interno.
Ainda, a armação teve a participação da Polícia Militar do Estado de São Paulo, armada até os dentes pelo Estado sionista e terrorista de Israel, a qual recentemente cegou uma jovem de 19 anos, utilizando-se de bombas, balas, cassetetes, etc.
Constata-se, pois, que as forças da repressão voltaram a agir na ditadura de 2016, como na época da ditadura de 1964, o que mostra a gravidade da situação política que estamos vivendo.
Assim, é fundamental que o movimento operário e popular organize comitês de autodefesa, as milícias operárias e populares, a partir dos sindicatos operários, de trabalhadores, de camponeses pobres e das organizações estudantis.
Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário
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