As manifestações contra o golpe se generalizam pelo Brasil inteiro, sendo que, em São Paulo, ontem, domingo, dia 4/9, foi a sétima manifestação consecutiva reunindo cerca de 100.000 pessoas, protestando pelo Fora Temer golpista, iniciando-se na Avenida Paulista e percorrendo um longo trajeto de forma pacífica até o Largo da Batata, no Bairro de Pinheiros.
Todavia, após a organização, comandada pela Frente Brasil Popular (FBP) e Frente Povo Sem Medo (FPSM), declarar encerrada a manifestação, a Polícia Militar do Estado de São Paulo, armada até os dentes pelo Estado sionista e terrorista de Israel, do governo tucano do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), de Geraldo Alckmin, covardemente atacou aos manifestantes, quando estes se dispersavam, dirigindo-se à Estação Faria Lima do Metrô, com bombas, balas, cassetetes, armas químicas, inclusive utilizando-se de caminhões blindados isralenses.
A Polícia Militar jogou bombas dentro de ônibus e inclusive dentro de bares ao redor do Largo da Batata, onde a comunidade nordestina costuma se reunir para ouvir e dançar forró. É uma polícia racista e nazi-fascista.
A Polícia Militar jogou bombas dentro de ônibus e inclusive dentro de bares ao redor do Largo da Batata, onde a comunidade nordestina costuma se reunir para ouvir e dançar forró. É uma polícia racista e nazi-fascista.
O próprio portal do insuspeito O Globo, jornal líder e financiador do golpe, noticiou ontem mesmo que “Também em nota, a ViaQuatro responsável pela estação, negou a informação da PM. “não houve depredação da Estação Faria Lima (...)”"
A Polícia Militar, antes mesmo da manifestação, havia também covardemente, sem motivos, efetuado a prisão de 26 pessoas.
Além disso, em outros Estados da federação brasileira também estão ocorrendo protestos, como no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Alagoas, Paraíba, Amazonas e etc., que apontam para uma verdadeira guerra civil e desestabilização da ditadura golpista de Michel Temer.
Cumpre destacar a selvagem e covarde repressão, ainda na semana passada, da Polícia Militar, na cidade de Caxias do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul.
Outras manifestações já estão marcadas, como a de quarta-feira, 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, que os golpistas estão alienando, vendendo, como no caso da entrega da Petrobrás para a Chevron e a Shell, a preço de banana, acabando com a Soberania Nacional.
Portanto, é fundamental a luta pelo desmantelamento do aparato repressivo, como a Polícia Militar, a Polícia Federal, a Polícia Civil, a Força Nacional, as Guardas Metropolitanas e Civis, o fim das “empresas de segurança”. Ou seja, a dissolução de todas essas forças da repressão, motivo pelo qual os operários, o conjunto de trabalhadores, os camponeses pobres, os estudantes e jovens devem organizar comitês de autodefesa, as milícias operárias e populares, a partir dos sindicatos e das centrais sindicais, rumo ao armamento do proletariado.
Assim, na manifestação do dia 7 de setembro, ao lado da bandeira Fora Temer deve ser agitada a palavra de ordem de greve geral, por meio da eleição de comandos de greve, contra o golpe da burguesia e do imperialismo norte-americano, pela derrubada revolucionária da ditadura Temer/Cunha, no sentido do cumprimento das tarefas democráticas de expulsão do imperialismo e da revolução e reforma agrária, com a expropriação das empresas, das fábricas, bancos, universidades, escolas, expropriação do campo, dos latifúndios, das empresas agrícolas, estabelecendo o monopólio do comércio exterior e a economia planificada, na perspectiva de construção de uma Internacional Operária e Revolucionária, rumo à revolução proletária internacional e ao Socialismo.
- Não ao golpe!
- Todo às ruas no dia 7 de setembro!
- Organizar a greve geral!
- Fora Temer/Cunha!
- Por um governo operário e camponês!
Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário
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