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O mundo do xadrez perdeu o Grande Mestre Arturo Pomar

* J. Aragão, especial para a TML

O xadrez perdeu o Grande Mestre espanhol Arturo Pomar que faleceu no dia 27 de maio, aos 84 anos de idade, num hospital de Barcelona.

Arturo foi um menino prodígio, tendo aos 12 anos empatado com o campeão mundial franco-russo Alexandre Alekine.

Era considerado o Mozart do xadrez e era tão famoso como hoje é Rafael Nadal e Lionel Messi, conforme disse o dirigente de xadrez, Leonxo Garcia, a Inforchess. 

O Grande Mestre russo Alexander Kotov disse que se Arturo tivesse nascido na União Soviética teria sido candidato ao título mundial.

A Escola de Xadrez da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas foi a maior de todos os tempos até hoje, criada praticamente pelo campeão mundial Mikail Botvinik, campeões como Vissily Smislov, Mikail Tal, Boris Spassky, Gary Kasparov e fortes jogadores como Victor Kortchnoi e Paul Keres,  vice-campeões mundiais.

O sucesso do xadrez soviético e da URSS nos esportes deveu-se à Revolução Russa de 1917, onde a classe operária tomou o poder com o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lênin e Leon Trotsky, expropriando a burguesia, passando a adotar o monopólio do comércio exterior e a economia planificada, liberando as forças produtivas (para vencer a lei do valor do capitalismo), numa sociedade de transição para o socialismo que foi uma experiência vitoriosa, nos seus 74 anos de existência, apesar da degeneração da burocracia stalinista, que propiciou a restauração capitalista.

Arturo foi 7 vezes campeão espanhol, tendo vencido inúmeros torneios internacionais em sua carreira, tendo ganhado a medalha de bronze na Olimpíada de Xadrez de Leipzig, em 1960 e empatado com Bob Fischer, o grande campeão norte-americano, no Interzonal de Estocolmo, em 1962.

Infelizmente, é mais um astro do xadrez que se apaga.

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