A burguesia entreguista e o imperialismo norte-americano aceleram a caçada ao Partido dos Trabalhadores (PT), como fizeram em 1947 e 1964, com o Partido Comunista (PCB), no governo do General Dutra e na Ditadura militar.
As instituições burguesas, ocupadas por usurpadores, que não são eleitos, não se submetem ao sufrágio universal, ao voto, ou seja, ao controle do povo, como o Poder Judiciário, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal (polícia política do golpe) seguem a caçada ao PT, à presidente Dilma, ao ex-presidente Lula, ao ex-ministro da justiça e hoje advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, ao ex-ministro e atual governardor de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e à sua esposa, secretária de governo, ao ex-ministro Antonio Palocci e outros.
Os golpistas utilizam-se de expedientes nazi-fascistas, colocados em prática pelo juiz nazista e agente da CIA Sérgio Moro, como as prisões “provisórias” e “preventivas”, para obtenção de “confissões” e “delações premiadas”, bem como pelo Supremo Tribunal Federal que condenou os nossos companheiros do PT, como o Zé Dirceu, sem provas, com base na nazi-fascista “Teoria do Domínio do Fato”, tribunal esse de triste memória historicamente, ou seja, o mesmo que entregou Olga Benário a Hitler.
Que ninguém se iluda com o discurso golpista de combate à corrupção, que vem desde da UDN (União Democrática Nacional) de Carlos Lacerda, que derrubou João Goulart, para instalar a Ditadura militar de 1964, que permitiu o enriquecimento de Roberto Marinho, da Rede Globo, de Olavo Setúbal, do Banco Itaú, de Otávio Frias, da Folha de S. Paulo, dos mesquitas, do Estadão, de Ademar de Barros, da Rede Bandeirantes, etc. Nada ficou provado contra João Goulart, mas depois, como se diz, a Inês é morta! "A luta contra a corrupção" é só contra o PT e o movimento operário e popular, tando que nada acontece com Michel Temer e nem com Eduardo Cunha.
Assim, essa ofensiva golpista é um ataque não só contra o PT, mas ameaça todos os partidos operários e de esquerda, às centrais sindicais, aos sindicatos, às associações populares, aos movimentos populares e sociais, tendo como objetivo acabar com os direitos trabalhistas da CLT, reduzir as aposentadorias, as pensões e o seguro-desemprego, como também acabar com os programas sociais, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Pro-Uni, Pronatec, etc.
Inclusive, a cassação do PCB e o fechamento da CGT no próximo dia 7 de maio completará 69 anos, conforme o FGV CPDOC:
“No Brasil, as repercussões da Guerra Fria foram imediatas. No dia 7 de maio de 1947, após uma batalha judicial, o PCB teve seu registro cassado. Nesse mesmo dia, o Ministério do Trabalho decretou a intervenção em vários sindicatos e fechou a Confederação Geral dos Trabalhadores do Brasil, criada pelo movimento sindical em setembro de 1946 e não reconhecida oficialmente pelo governo. O PCB apelou para o Judiciário, requerendo habeas corpus para o livre funcionamento das suas sedes, mas o pedido foi negado.”
Assim, não restam dúvidas que a ditadura Temer/Cunha está se instalando no país, o que exige uma resposta imediata do movimento operário e popular, da Frente Brasil Popular, liderada pelo PT, PCdoB, da CUT, CTB, UNE, UBES, MST, MTST e os movimentos populares e sociais, organizando a paralisação do dia 10/5, elegendo comandos de greve, nas fábricas, nas empresas, nos bancos, no campo, nas empresas agrícolas, nos escolas e nas universidades. Os comandos de greve devem ser reforçados pelos Comitês de luta contra o golpe.
Erwin Wolf
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