O imperialismo norte-americano está assustado com as mobilizações operárias e populares contra o golpe que ele mesmo patrocina no Brasil, por meio da CIA.
Hoje, por intermédio de seu principal porta voz, o New York Times, chegou a dizer que não há nada contra Dilma, que está sofrendo “impeachment” comandado por deputados da oposição que estão sendo acusados de corrupção, como é o caso do próprio presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
O imperialismo não dá ponto sem nó. Devem ter feito uma análise e chegado à conclusão que estão correndo sério risco no Brasil com essa aventura do golpe.
Inclusive, hoje mesmo, sexta-feira, dia 15/4, o país iniciou a conflagração, com manifestações nas cidades, por operários, trabalhadores e estudantes, bem como bloqueios de estradas no país inteiro realizados pelos camponeses, liderados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
A mobilização operária e popular poderá fugir do controle com a ação direta das massas, ultrapassando a direção conciliadora e de colaboração de classe da direção majoritária do Partido dos Trabalhadores, a Construindo um Novo Brasil (CNB), abrindo espaço para o desenvolvimento de um vanguarda operária e revolucionária, que pondo em risco a existência do estado burguês, colocando na ordem do dia um governo operário e camponês, que poderá iniciar as tarefas democráticas pendente, como expulsão do imperialismo, soberania nacional, a reforma e revolução agrária, expropriação do campo, do latifúndio e das empresas agrícolas, e a expropriação da burguesia, das empresas, das fábricas, dos bancos, instituindo o monopólio do comércio exterior e a planificação da economia.
Assim, o imperialismo está preocupado com o aprofundamento da guerra de classe contra ele e a burguesia nacional entreguista, que, com certeza, vai incendiar o país no dia 17.
Ignácio Reis
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