Os petroleiros entraram em greve na Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro, no domingo, dia 1º de novembro, liderados pela Federação Nacional dos Petroleiros (FUP) contra a política de privatização da empresa, a principal estatal brasileira.
Os petroleiros estão lutando contra a venda de ativos da Petrobrás, a manutenção da política de desenvolvimento nacional sob a base da Petrobrás, monopólio de exploração dos recursos naturais da camada Pré-sal pela própria, fim da política de privatização.
Essa luta dos petroleiros faz parte luta da classe operária brasileira contra o golpe burguesia nacional entreguista e o imperialismo americano, que pretendem a privatização da estatal, como fizeram com a Vale, apropriando-se dessa imensa riqueza nacional, usando o pretexto de um suposto combate à corrupção, quando na verdade eles é que são os corruptos e corruptores, com o objetivo de desvalorizar a Petrobrás.
A privatização da Petrobrás faz parte do plano da burguesia e do imperialismo americano, que busca impor a terceirização (precarização/escravidão dos trabalhadores), cortes das aposentadorias e pensões, cortes do seguro-desemprego, fim dos programas sociais, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Fies, Pronatec, etc.
A greve precisa ser ampliada para todas as unidades. Há necessidade também de que a classe operária brasileira saía em solidariedade à greve dos petroleiros.
A direção da empresa está pressionando os trabalhadores nas unidades em greve, utilizando equipes de contingência sem o menor preparo para a manutenção dos serviços.
A vitória da greve dos petroleiros, com a solidariedade do conjunto da classe operária brasileira, significará uma grande vitória contra a burguesia nacional entreguista e o imperialismo americano, no sentido do controle operário da estatal.
- Todo apoio à greve dos Petroleiros!
- Não à privatização da Petrobrás!
- Controle operário da estatal!
Erwin Wolf
Ignácio Reis
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