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Notas sindicais

Bancários: Termina a greve sem conquistas  
A greve nos bancos terminou ontem, com apenas a obtenção do reajuste de 10%, praticamente sem aumento real (ridículo 0,1%).

As reivindicações da categoria tinham tudo para serem conquistadas, como o rejuste salarial de 16%, sendo a inflação do período mais aumento real de 5,7% e piso de R$ 3.299,66, vale alimentação e refeição no valor de um salário mínimo, três salários mais um fixo de R$ 7.246,00 na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e melhores condições de trabalho, com mais saúde e fim das metas abusivas, fim do assédio moral e mais segurança nas agências.

Assim, não resta a menor dúvida que houve problema de direção, houve capitulação por parte dos dirigentes da categoria dos bancários, que devem ser substituídos nas próximas eleições, motivo pelo qual devem ser construídas e impulsionadas oposições bancárias por todo o País.  

Metalúrgicos: Resil demite 350 trabalhadores em Diadema
A fabricante de extintores demitiu 350 trabalhadores, e deve demitir ainda mais, chegando a 420 demitidos, sob pretexto de que a Resolução 556 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) de 17 de setembro, tornou facultativo o uso de extintores.

Na verdade, neste momento de crise a patronal no ABC, como dizem os mineiros, vem comendo pelas beiradas, adotando essa prática para a implantação do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que permite a redução de salários em até 30% (trinta por cento), por meio de acordo específico entre o Sindicato e a empresa.

Assim, é fundamental, como defende o Movimento pró-formação de uma Tendência Marxista-Leninista no PT, que os metalúrgicos do ABC façam um movimento, exigindo da Diretoria do Sindicato a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária, para unificar a luta contra as demissões e a generalização do PPE, que está se tornando uma forma de reduzir salários por parte das empresas.

Ignácio Reis

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